O rastreio visual infantil é muito importante para detetar eventuais anomalias na visão das crianças, a tempo de as corrigir com sucesso. Entre as mais problemáticas estão a ambliopia e o estrabismo. Muitos pais não sabem ao certo quando levar, pela primeira vez, as suas crianças ao oftalmologista ou a fazer exames de optometria. Aqui ficam alguns esclarecimentos.
É essencial que as crianças procedam ao rastreio visual infantil ainda antes dos 6 meses de idade. Depois disso, há 2 idades críticas para a saúde visual dos mais novos: os 3 e os 5 anos. Nestas idades, marcos no desenvolvimento visual dos mais novos, é essencial não falhar o rastreio visual infantil.
Os primeiros anos de vida são marcados por alterações importantes ao nível da visão. Embora o processo se prolongue pela juventude e adolescência, é relativamente consensual afirmar-se que as principais transformações ocorrem até aos 10 anos de idade. Daí, a importância do rastreio visual infantil nas idades referidas.
Além disso, algumas doenças oculares podem deixar lesões irreparáveis se não forem tratadas a tempo. A partir dos 11 anos de idade, o risco diminui, dado a visão começar-se a comportar como a de um adulto.
O estrabismo e a ambliopia são algumas das anomalias mais problemáticas nas crianças. A ambliopia pode mesmo ser provocada pelo estrabismo. A hipermetropia, o astigmatismo e a miopia podem também provocar a ambliopia, caso não sejam tratados atempadamente. Esta é mais uma razão para a importância da realização do rastreio visual nos períodos referidos.
Importa referir que, na ambliopia, os olhos aparentam estar normais, embora não permitam a visão, sendo, por essa razão, de muito difícil deteção, principalmente nos bebés e nas crianças mais novas.
O rastreio visual infantil é absolutamente essencial para detetar atempadamente problemas visuais nos bebés e nas crianças. Não descure a realização do rastreio visual infantil nas idades «obrigatórias».
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