A primavera é sinónimo de alergias. O pólen libertado por árvores e flores pode originar a conjuntivite alérgica, que afeta uma grande parte da população. A conjuntivite provocada por estas alergias, afeta ambos os olhos e gera sintomas como, comichão, irritação ou ardor, inchaço das pálpebras ou da conjuntiva, surgir rosa ou vermelho no branco dos olhos, crostas nas pálpebras ou pestanas, sobretudo de manhã, e lacrimejo.
As alergias oculares da primavera são provocadas por diversos fatores, por exemplo, o uso de produtos cosméticos ou de maquilhagem, o cloro das piscinas, o contacto com pelos de animais, humidade, os cheiros intensos de perfumes e incensos, a exposição ao pólen, as poeiras e o fumo de cigarros. Estes sintomas podem afetar apenas um olho ou ambos.
Assim, após identificar o agente causador da alergia, deve evitar o contacto, de modo a reduzir a alergia ocular. Como complemento, pode recorrer a alguns cuidados caseiros:
Porém, de modo a evitar o agravamento da alergia ocular deve:
Primeiramente, pode realizar os cuidados caseiros, referidos a cima, com bastante água ou soro fisiológico para eliminar os agentes que provocam a alergia nos olhos. O seu oftalmologista poder-lhe-á receitar gotas oftálmicas ou anti-histamínicos para aliviar os sintomas.
Quando se trata de conjuntivite alérgica, também pode ser recomendada a utilização de corticoides ou de uma pomada antibiótica para aplicação local, caso existam sintomas de blefarite (inflamação nas pálpebras).
Mas, lembre-se, é fundamental um exame ocular completo, em que se proceda à revisão dos sinais e sintomas, à avaliação da integridade e saúde dos diferentes tecidos oculares, para assim determinar a existência de impactos na condição visual.
Entre em contacto com um profissional de saúde ocular, e avalie se os seus sintomas se devem apenas às alergias ou à presença de outra condição.
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