Os especialistas defendem que todas as crianças devem fazer o rastreio visual infantil a partir dos 3 anos de idade. Isto inclui rastreios anuais à visão, com vista a prevenir problemas de visão graves, como a ambliopia e o estrabismo.
Segundo a revista «Pais e Filhos», que cita organizações de saúde norte-americanas, os testes mais importantes são o da acuidade visual, com recurso a cartazes, e a análise através do auto-refrator. A revista enfatiza a necessidade de formação e atualização constante dos profissionais de optometria e oftalmologia.
Antes da entrada para a escola, para o primeiro ciclo, as crianças devem despistar alguns problemas visuais e resolvê-los antes que possam prejudicar os meninos na aprendizagem escolar. Aqui, é essencial o papel do pediatra.
O rastreio visual infantil permite identificar pequenas alterações antes que se manifestem no quotidiano das crianças. Isso permite corrigir os problemas atempadamente, evitando o seu agravamento e progressão. Muitas crianças ainda ficam com problemas visuais graves por falhas no rastreio visual infantil.
Todos os rastreios devem ser efetuados por profissionais qualificados e com formação apropriada. Quando o rastreio visual infantil for feito por um optometrista, este deve reencaminhar a criança, de imediato, para um especialista em oftalmologia. Um optometrista não é um médico, a sua função é detetar e reencaminhar.
É importante que os pais saibam que a maior parte das alterações visuais podem realmente passar despercebidas, uma vez que os pediatras só detetam anomalias graves. Por isso, é essencial fazer o rastreio visual sem falhar. É essencial sublinhar que mais de 20 por centro das crianças necessitam de óculos antes dos 10 anos de idade e que as alterações na visão podem interferir gravemente com o rendimento escolar.
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